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29 de julho de 2013

A saidera! Por Patrick Lelis

Grupo SAARQ 2013: OVNIs

Pontos positivos: interessante discussão sobre autenticidade e veracidade de documentos  sobre objetos voadores não identificados (OVNI), mostrando que documentos desse tipo podem ser autênticos, já que são produzidos pelas pessoas com a responsabilidade para tal. Mas a veracidade é duvidosa pois é um assunto delicado e muitas vezes sem comprovação.

Pontos a melhorar: apesar da apresentação da oficina ter sido bem interessante, com luzes e efeitos, num determinado momento foi cansativo porque continuaram com os efeitos, cansando as vistas.


Grupo Los Archivistas: Gestão de acervo fotográfico

Pontos positivos: o grupo mostrou como armazenar, acondicionar e organizar suas fotos para que não se percam e que as boas lembranças com elas não sejam apagadas. Abordaram também a questão das fotos digitas, como organizá-las dentro de seu computador para não perdê-las.

Pontos a melhorar: o grupo apesar de mostrar como armazenar fotografias digitais não mencionou a fragilidade deste meio e a possibilidade de tornar as fotos digitais em fotos em papel, para maior durabilidade.

28 de julho de 2013

A saideira! Por Luís Henrique Gonçalves

Gestão de Acervo Fotográfico Pessoal: O grupo Los Archivistas apresentou uma proposta interessante sobre a gestão do acervo fotográfico pessoal, dando exemplos práticos e inserindo sua proposta no contexto do cotidiano. A apresentação contou com a ajuda de fotos pessoais dos próprios integrantes, além da entrega de folhetos como material de apoio, expondo o passo a passo da gestão fotográfica, desde o processo de montar um álbum, até o seu acondicionamento.


OVNIS: A oficina chama atenção a partir do tema propriamente dito, contando com a ajuda da decoração, iluminação e até de uma trilha sonora para ambientar os interessados ao tema. Apesar de todo esse equipamento multimídia, a oficina careceu de material que se relacionaria com o assunto abordado propriamente dito. As luzes e a música acabaram por tirar a atenção do tema, e a pouca iluminação atrapalhou a leitura de processos que estava diretamente relacionados com a temática do grupo.

26 de julho de 2013

A saidera!!

Olá colegas, foram muito boas as oficinas propostas, comentarei sobre duas:
- SAARQ- Ovinis- O grupo  tinha como objetivo uma discursão sobre autenticidade e veracidade de um documento sobre Ovinis.
Pontos Positivos: Otima apresentação, clara e interessante, predendo a atençao do visitante ou assunto tratado. O grupo trouxe documentos que relatavam o aparecimento de Ovinis, entrando na discursão sobre a autenticidade e veracidade desses documentos.
Pontos a melhorar: A sala de apresentação ficou muito escura devido a todos os efeitos de luzes coloridas utilizados, dificultando a vizualização dos documentos mostrados pelo visitante.
-Arquivo de Som- Músicos e Bandas Amadoras- Ogrupo apresentou todo o fluxo documental da Banda Doi-Codi.
Pontos Positivos: Os instrumentos utilizados para a apresentação foram muito bem elaborados  e de facil identificação para o visitante. A proposta de plano de classificação para os documentos arquivisticos da banda levantada  pelo grupo é outro ponto positivo. A maneira apresentada foi esquematica e com bastante clarera.
Pontos a melhorar: O tempo da apresentação ficou muito extenso, trazendo uma possibilidade maior de dispersão dos visitantes da oficina.

23 de julho de 2013

Comentários das outras oficinas por Priscilla

Ovnis: autenticidade e veracidade

Foi o grupo que, à primeira vista, mais atraiu-me para participar da apresentação. Visualmente, estava realmente chamativo. Luzes de diferentes cores na sala escura, som de mistério e o tema OVNIs. Eu não gostei porque percebi que a parte lúdica da apresentação não inspirou muito os próprios integrantes do grupo, que ficaram muito presos à teoria em si do que a transmitir a informação para quem assistia, não vi muito espaço para um debate, para falar e comentar algo. Era como se estivessem em um monólogo em suas falas. Gostei de tocar e conhecer os documentos referentes ao tema, pois era algo que eu já tinha vontade de ter feito há algum tempo! Ficou bonito e organizado terem colado numa cartolina colorida a cópia. Depois, quando o professor foi visitar a oficina e abriu, enfim, o diálogo, terem compartilhado que foi cobrado as xerox dos documentos originais junto ao Arquivo Nacional e o André comentar em seguida que na Europa a própria pesquisa é cobrada. Eu nunca imaginei que isso ocorresse, cobrar por pesquisa. Considero de imenso valor as pesquisas e o conhecimento como um todo, mas justamente por isto, penso que não se deveria cobrar por ele, algo tão necessário e que deveria estar bem disposição das pessoas.

Autenticidade de documentos microfilmados

Chamou-me a atenção neste grupo o caráter grande informacional e de conhecimento que eu poderia adquirir nele, pois se tratava de documentos microfilmados, que possuem detalhes e diretrizes técnicas bem singulares e desconhecidas por mim. Buscava aumentar minha carga de conhecimento no meu campo de estudo, que é a Arquivologia. Aprendi um bocado, mas sinto que não tanto por conta da mecanicidade evidente também neste grupo, que parecia se preocupar mais em repetir palavras do que em perceber a nós e transmitir o que abordavam no tema. Outra coisa que deixa a desejar é que alguns direcionaram a apresentação ao professor André quando ele chegou, esquecendo de nós estudantes que ouvíamos desde o começo. Gostei da fala do Armando, porque ele parecia copenetrado em passar o conhecimento adquirido para quem chegava. Adorei o folder ser na verdade um marca-página, foi diferente de todos os grupos, entrou num contexto de aulas e teve utilidade, pois quem gosta de ler não joga fora o objeto oferecido, vai guardar.

18 de julho de 2013

Roteiro da Oficina


A proposta do grupo é demonstrar o fluxo documental que autentica a Lei Áurea, apresentando a documentação e o contexto histórico envolvido. Também abordaremos sua Veracidade.

  1. O que é a Lei Áurea? Primeiramente o grupo pretende dar um embasamento histórico da Lei e outras que a precederam, até que a abolição da escravidão fosse, em termos legislativos, completa.
  2. Autenticidade: como se aplica. O grupo irá discutir as questões da autenticidade da Lei através de seus trâmites e fluxo documental, até chegar ao ponto em que esta é publicada no Diário Oficial e torna-se vigente.
  3. Veracidade: o que é veracidade? Com a proposta de encerrar de vez as confusões entre autenticidade e veracidade iremos mais uma vez abordar este tema, explicando primeiramente o que é a veracidade, e depois como ela se aplica a Lei Áurea.
  4. Notícias: estaremos mostrando notícias de questões sobre escravidão e a existência ainda nos dias atuais. Assim como notícias que afirmam que alguns documentos do século XIX e XX foram destruídos apagando parte da história do país.
  5. Por fim a oficina fala sobre a questão da importância de autenticidade e veracidade, assim como do arquivista para garantir isso.

[Oficina] Lei Áurea - Autenticidade e Veracidade

A Lei Imperial nº 3353, também conhecida como Lei Áurea, foi sancionada em 13 de maio de 1888, ela declarava a extinção da escravatura no Brasil. Foi precedida pela Lei do Ventre Livre (Lei nº 2040 de 28 de setembro de 1871), que prescrevia libertar todas as crianças nascidas de pais escravos, pela Lei dos Sexagenários (Lei nº 3270, de 28 de setembro de 1885), que dava a garantia de liberdade aos escravos com idade superior a 60 anos, e pela Lei Eusébio de Queirós, que proibia o tráfico de escravos. Como regente do Brasil na época, a Princesa Isabel foi a responsável por assinar a Lei Áurea, após várias tentativas e do esforço por parte dos integrantes da Campanha Abolicionista, que se desenvolvia desde 1870. Também foi considerada uma medida estratégica, pois, os deputados e alguns senadores queriam que a aprovação do projeto de lei fosse feita de qualquer maneira, enquanto o rei D. Pedro II estava no exterior.

Leis Abolicionistas

1. [1850] Lei Eusébio de Queirós - Tráfico de escravos.
2. [1871] Lei do Ventre Livre - Nascidos de pais escravos.
3. [1885] Lei dos Sexagenários - Escravos de 60 anos de idade pra cima.
4. [1888] Lei Áurea - Todos os escravos.

8 de julho de 2013

Mais uma? É, já estamos perto da final.

Para que serve documentar um fluxo de processo?

Documentar o fluxo de um processo se mostra importante porque, em primeiro momento, expõe a atividade que deu origem a esse documento, relacionando-o diretamente com a sua função, a sua “razão” de existir. Depois, na tomada de decisão, podemos observar o direcionamento que foi dado ao documento, geralmente quanto a sua classificação. O evento intermediário se relaciona diretamente com a idade intermediária do documento, no qual ele aguarda seu destino final, seja ele a guarda permanente ou a eliminação. Documentar o fluxo de um processo serve, principalmente como forma de orientação para que suas atividades sejam realizadas corretamente.

Um fluxo de processo sistematiza as etapas de criações documentais. Como sabemos, a informação presente num documento de arquivo nunca se basta por si só. Ela possui um contexto orgânico, dentro de uma instituição, dentro de um fluxo de atividades. Então, um fluxo de processos permite identificar melhor esta organicidade documental, característica deveras relevante no meio arquivístico de gestão documental. Permitindo outras atividades como uma melhor indexação, verificação de autenticidade, compreensão da informção do documento...


Formulário de Pedido de compra: fluxo documental.


Pedido de compra > Atendimento > Preenchimento de dados > Verificação de dados (caso os dados não confiram, fluxo termina aqui) > Emissão de Pedido

2 de julho de 2013

Quebrando a Cuca - Parte 1

Como foi exposto no post anterior e durante a última aula o grupo decidiu abordar no tema do trabalho final a Lei Áurea, e todo o processo que a autentica. Para começar, temos algumas idagações.

Observe esta matéria retirada do portal do Senado:

"Mais de um século depois [da promulgação da Lei Áurea], ­porém, o Brasil e o mundo não podem dizer que estão livres do trabalho escravo atualmente. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que existam pelo menos 12,3 milhões de pessoas submetidas a trabalho forçado em todo o mundo, e no mínimo 1,3 milhão na América Latina.
(...)
A mobilização internacional para denunciar e combater o trabalho escravo começou quatro décadas após a assinatura da Lei Áurea. Com base nas observações sobre as condições de trabalho em diversos ­países, a OIT aprovou, em 1930, a Convenção 29, que pede a eliminação do trabalho forçado ou ­obrigatório."
Descrição
Junho de 2010: trabalhadores escravizados em fazenda de cana-de-açúcar em Mato Grosso do Sul recebem suas refeições. Foto: Joao Roberto Ripper / Imagens Humanas

Fonte: http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/trabalho-escravo/trabalho-escravo-atualmente.aspx

Também gostariamos de apresentar na íntegra parte da referida Lei, de 13 de maio de 1888:

"Art. 1º É declarada extincta (sic), desde a data desta Lei, a escravidão no Brazil (sic)."

Fonte: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/66274.html

Considerando os trechos mencionados, fica o desafio do grupo: pode-se dizer que a Lei Áurea, a partir de sua promulgação, é um documento verídico?